sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Azambuja diz que Aécio Neves está no caminho certo: “Ele tem trazido o partido para perto das pessoas!”

Diversas lideranças do PSDB – MS foram a Goiânia - GO na sexta-feira (22) para o Encontro do Centro-Oeste, com a presença do pré-candidato à presidência da República, Aécio Neves. O presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, enfatizou a importância de se interiorizar a política, ao mencionar que “o PSDB tem feito isso com maestria”. Para o deputado, o presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (MG), tem liderança suficiente para isso, como vem fazendo nesses Encontros Regionais.
Também presente no evento, o deputado federal Reinaldo Azambuja disse que o Encontro Regional é a forma pela qual o partido se aproxima das pessoas. Segundo ele, eventos como esses “democratizam as decisões. Aécio está no caminho certo, ele tem trazido o partido para perto das pessoas”.
Já o senador Ruben Figueiró disse que o partido está buscando a renovação na política e que este caminho será trilhado por Aécio Neves na presidência. Aécio, por sua vez, durante discurso, mencionou Figueiró dentre personalidades pautadas pela ética, correção e eficiência.
Além das autoridades tucanas sul-mato-grossenses, Mato Grosso do Sul foi representado por delegação de quase cem militantes. Ao cumprimentar o deputado Reinaldo, Aécio Neves também disse que “através dele cumprimento essa presença extremamente maciça da delegação de Mato Grosso do Sul”.
Centro-Oeste
Aécio lembrou que é o Centro-Oeste que sustenta o desenvolvimento de todos os 200 milhões de brasileiros, “pela força da sua gente, pelo trabalho, pela coragem daqueles que migraram pra cá e daqueles que a partir da daqui, nasceram e construíram sua história”. Ele citou ainda a força da agropecuária na região.
Aécio também aproveitou a oportunidade para criticar a falta de investimentos do governo federal no Centro-Oeste brasileiro. “Esta nossa região é talvez dentre todas as regiões do país a que mais precisa de investimento em infraestrutura e em logística. Por aqui passa o Brasil, daqui nasce grande parte da nossa produção”, disse Aécio.
O senador ainda prestou reverência aos homens e mulheres do campo que vêm transformando o país, com novas tecnologias, com inovação e também com respeito ao meio ambiente. “É esse o Brasil que nós precisamos valorizar”, disse o dirigente nacional tucano.

Aécio concluiu o discurso enfatizando que o PSDB precisa voltar a governar o país pela “página belíssima escrita na história do Brasil: da luta pela democracia, da estabilidade [econômica] e da retomada do processo de crescimento”.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Em visita ao RS, Aécio Neves critica políticas econômica e social do governo Dilma

O senador Aécio Neves (PSDB) criticou o governo federal, em visita a Porto Alegre (RS), terra em que a presidente Dilma Rousseff (PT) começou sua carreira política, comparando-o a um “software pirata”, que deveria ser trocado pelo “software original” do PSDB. No estado governado pelo PT, o senador afirmou que os petistas acertaram quando mantiveram o tripé macroeconômico do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com metas de inflação, câmbio flutuante e superávit primário; quando ampliaram os programas de transferência de renda iniciados no governo do PSDB e quando “mesmo que de forma atabalhoada, envergonhada e às pressas” curvaram-se à necessidade de participação do setor privado.

“O que a gente vê no Brasil, hoje, na verdade é um software pirata em execução, porque quando o PT copia aquilo que vem do governo do PSDB, o PT acerta”, afirmou ele, em entrevista depois de palestra a empresários na Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul).
O tucano destacou o respeito pessoal que tem pela presidente Dilma, considerada por ele uma mulher de bem. Contudo, avaliou que a inflação, que está na casa dos 6% devido a preços controlados, pode estourar como uma “tampa de uma panela de pressão” e chegar a 9%. Para ele, a marca final do governo Dilma será “crescimento pífio, inflação alta, descontrole das contas públicas, maquiagem fiscal”, o que tornaria alta a desconfiança da iniciativa privada internacional em relação ao Brasil. “Infelizmente, o governo da presidente Dilma fracassou. Essa é a realidade. Nós não podemos nos contentar com o que está acontecendo e achar que tudo é normal”, avaliou ele.

Aécio frisou que estava cumprindo uma agenda como presidente nacional do PSDB. Sobre sua provável candidatura à Presidência da República, afirmou que pretende apresentar até a primeira quinzena de dezembro um documento que será fruto das viagens que ele têm feito pelo país, “para que recuperemos a confiança na economia brasileira, e a partir daí, a retomada dos investimentos”. O tucano, que esteve em Manaus (AM), afirmou que o país se tornou “um grande cemitério de obras inacabadas”, devido a falta de planejamento.
Segurança

O senador apontou mudanças num eventual governo do PSDB, sugerindo um enfrentamento mais ativo na questão da segurança pública: “Há uma omissão absurda do governo federal nessa matéria, 87% de tudo o que se gasta em segurança pública no Brasil hoje vêm dos cofres estaduais e municipais. Apenas 13% da União. E a União é responsável pelas nossas fronteiras, pelo tráfico de armas, pelo tráfico de drogas. Portanto, a União transfere esta responsabilidade para aqueles que menos têm”.
O senador garantiu que se o seu partido estivesse no governo teria uma relação diferente com municípios e estados, lidando com a saúde de forma diferente. Ele argumenta que há dez anos, quando o PT tomou posse no Planalto, o governo gastava 56% do total de financiamento em saúde pública e que hoje gasta 45%. “Quem paga essa conta? Estados e, principalmente, os municípios, que são os que estão hoje em situação pré-falimentar”, disse.
Afago no PMDB


Aécio Neves aproveitou a viagem a Porto Alegre e acompanhado de um comitiva de deputados e prefeitos tucanos da região, fez uma visita à casa do senador Pedro Simon (PMDB-RS) para um aceno ao partido do vice-presidente Michel Temer. O apoio do PMDB, o maior aliado nacional do governo Dilma, no Rio Grande do Sul é disputado pelo PSDB de Aécio e pelo PSB de Eduardo Campos. "Aécio é um grande companheiro, digno, correto e sério", disse o senador peemedebista. Para ele, ainda é "muito cedo" para definir qualquer aliança para as eleições do ano que vem.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Aécio Neves fala sobre seu papel nas eleições de 2014

Em entrevista à imprensa, Aécio Neves, que é também presidente nacional do PSDB, destacou que embora esteja disposto a desempenhar o papel designado pelo partido, ainda não sabe quem disputará a presidência em 2014.

"As coisas na política acontecem naturalmente. Há um sentimento de uma parcela do partido nessa direção, mas como presidente central do partido, queremos apresentar ao Brasil uma nova agenda que vá ao encontro da ética e da eficiência, mas cumprirei o papel que meu partido determinar, mas cada vez mais me convenço da importância de um novo ciclo", justificou.
Indagado, Aécio Neves enfatizou também que não há data ou especulações para apresentação do candidato do partido. "A data da política não segue o calendário normal, mas a unidade do partido foi apresentada aqui neste evento", acrescentou.

A ausência de José Serra - que também tenta emplacar uma candidatura presidencial pelo PSDB - foi compensada pelo envio de uma mensagem a Aécio Neves, dada pelo governador de São Paulo Geraldo Alckmin. "Ele me chamou para um café no fim de semana e pediu que eu transmitisse integral apoio ao evento promovido por Aécio Neves", disse Alckmin.

O que também foi comentado por Fernando Henrique Cardoso. "Fico satisfeito de ver essa unidade do partido e progressivamente será total. Acho que daqui por diante não temos mais que pergunta se o PSDB está junto, está mais que unido", completou.
Mensalão

Questionado sobre as prisões de petistas condenados no mensalão, entre eles, o ex-presidente do PT José Genoíno e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, Aécio Neves defendeu que não há comemorações. "Ninguém comemora prisões ou sofrimento de quem quer que seja, por mais adversário que seja no campo político, mas há um sentimento de impunidade no país. Este julgamento deve servir de exemplo para todos os outros no Brasil", pontuou.


Para ele, as prisões não foram políticas, conforme disse o petista Rui Falcão. "Como presidente nacional do PSDB, lamento que o PT tenha confundido uma decisão da Suprema Corte brasileira com uma ação política. A prisão dos condenados no escândalo do mensalão foi feita com base em provas contundentes", acrescentou.