Em entrevista à imprensa, Aécio Neves, que é também
presidente nacional do PSDB, destacou que embora esteja disposto a desempenhar
o papel designado pelo partido, ainda não sabe quem disputará a presidência em
2014.
"As coisas na política acontecem naturalmente. Há um
sentimento de uma parcela do partido nessa direção, mas como presidente central
do partido, queremos apresentar ao Brasil uma nova agenda que vá ao encontro da
ética e da eficiência, mas cumprirei o papel que meu partido determinar, mas
cada vez mais me convenço da importância de um novo ciclo", justificou.
Indagado, Aécio Neves enfatizou também que não há data ou
especulações para apresentação do candidato do partido. "A data da
política não segue o calendário normal, mas a unidade do partido foi
apresentada aqui neste evento", acrescentou.
A ausência de José Serra - que também tenta emplacar uma
candidatura presidencial pelo PSDB - foi compensada pelo envio de uma mensagem
a Aécio Neves, dada pelo governador de São Paulo Geraldo Alckmin. "Ele me
chamou para um café no fim de semana e pediu que eu transmitisse integral apoio
ao evento promovido por Aécio Neves", disse Alckmin.
O que também foi comentado por Fernando Henrique Cardoso.
"Fico satisfeito de ver essa unidade do partido e progressivamente será
total. Acho que daqui por diante não temos mais que pergunta se o PSDB está
junto, está mais que unido", completou.
Mensalão
Questionado sobre as prisões de petistas condenados no
mensalão, entre eles, o ex-presidente do PT José Genoíno e o ex-ministro da
Casa Civil José Dirceu, Aécio Neves defendeu que não há comemorações.
"Ninguém comemora prisões ou sofrimento de quem quer que seja, por mais
adversário que seja no campo político, mas há um sentimento de impunidade no
país. Este julgamento deve servir de exemplo para todos os outros no
Brasil", pontuou.
Para ele, as prisões não foram políticas, conforme disse o
petista Rui Falcão. "Como presidente nacional do PSDB, lamento que o PT
tenha confundido uma decisão da Suprema Corte brasileira com uma ação política.
A prisão dos condenados no escândalo do mensalão foi feita com base em provas
contundentes", acrescentou.
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