terça-feira, 29 de outubro de 2013

A verdadeira emancipação - coluna de Aécio Neves para a Folha de S.Paulo

A educação é a principal ferramenta da verdadeira e emancipadora transformação social que o Brasil precisa fazer.

Reduzi-la apenas a frases de efeito ou a discursos é um gesto de covardia para com milhares de brasileiros. A falta de planejamento nessa área vai custar muito caro ao país. Para milhões de jovens, o preço já está alto demais. - afirmou o pré candidato a presidência Aecio Neves
Os números oficiais mostram que o despreparo e a ineficácia trabalham juntos para comprometer conquistas preciosas da sociedade brasileira, como a universalização do ensino fundamental, a elevação do percentual de pessoas com mais de oito anos de estudo e a forte redução do analfabetismo, entre outros avanços iniciados no período Itamar/Fernando Henrique. Esse quadro promissor vem sendo sistematicamente demolido.

Os números da Pnad 2012, divulgados há poucas semanas, revelam que a taxa de analfabetismo no país parou de cair e atinge 13 milhões de pessoas. Há ainda um enorme contingente de analfabetos funcionais que se encontram à margem do mercado de trabalho. De cada dez jovens entre 17 e 22 anos que não completaram o ensino fundamental, três continuam sem estudar e trabalhar. Cerca de 50% da população adulta (superior a 25 anos) não têm ensino fundamental e só 11% têm ensino superior, índice muito inferior ao recomendado por instituições internacionais.
O ensino superior é uma das faces do caos no qual estamos imersos. Cerca de 30% dos cursos avaliados no último Enade foram reprovados. O compromisso de realizar dois Enems por ano acabou definitivamente arquivado. No principal ranking internacional de universidades, o Brasil ficou sem nenhuma representante entre as 200 melhores do mundo.

A inexistência de universidades competitivas diz muito sobre o país que pretendemos construir. A educação não é uma ilha isolada. Deveria estar inserida em um contexto que aposta na formação dos nossos cidadãos, em novas matrizes de produção, no incremento da inovação e no uso intensivo de tecnologias de ponta.
Aqui se instala o grande desafio a ser enfrentado: a nossa juventude não pode mais esperar que a educação de qualidade saia do papel e das promessas, da mesma forma que o país não pode continuar aguardando eternamente as condições necessárias para realizar o grande salto no seu processo de desenvolvimento.
O país que almeja conquistar um lugar de destaque no mundo precisa aumentar a sua competitividade e a autonomia da sua população. Ao não se inserir no mercado, toda uma geração corre o risco de não conseguir romper com limites hoje conhecidos, perpetuando ciclos de pobreza e desigualdade.

Essa realidade é injusta com o país. E é injusta, sobretudo, com milhões de brasileiros.  - concluiu Aécio Neves

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Em contato com Aecio Neves, ex- presidente do BC diz que governo Dilma repete modelo do General Geisel

­­Em entrevista ao jornal Estado de São Paulo, Arminio Fraga, sócio fundador da Gávea Investimentos e ex-presidente do Banco Central, vê uma “certa tensão no ar” causada pelo modelo de flexibilização da política econômica que vem sendo seguido desde o segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Para Arminio, o governo deu recentemente sinais tímidos de reversão parcial desse modelo, especialmente na política do Banco Central, mas que ainda estão longe de apontar para um caminho mais seguro para a economia brasileira.
Em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, ele lembra que ajustes geralmente não ocorrem em anos de eleição, mas o próprio temor do custo eleitoral da inflação, por parte do governo, “alinha os incentivos políticos e econômicos”.
Em contato constante com o presidenciável tucano Aécio Neves, que já apresenta 30 anos de dedicação à vida pública em sua biografia, Arminio não descarta participar do governo, embora ressalve que esse é um assunto a ser tratado com o candidato, e não com ele. O ex-presidente do BC também manifestou simpatia pelas ideias da dupla Eduardo Campos e Marina Silva.
Ainda hoje o senador mineiro Aecio Neves, que vem de uma família com vasta biografia na política afirmou que a educação é a verdadeira ferramenta emancipadora que o Brasil apresenta. Vejam trechos da coluna do senador na Folha de São Paulo:
 “A educação é a principal ferramenta da verdadeira e emancipadora transformação social que o Brasil precisa fazer(...). O ensino superior é uma das faces do caos no qual estamos imersos. Cerca de 30% dos cursos avaliados no último Enade foram reprovados. O compromisso de realizar dois Enems por ano acabou definitivamente arquivado. No principal ranking internacional de universidades, o Brasil ficou sem nenhuma representante entre as 200 melhores do mundo.
A inexistência de universidades competitivas diz muito sobre o país que pretendemos construir. A educação não é uma ilha isolada. Deveria estar inserida em um contexto que aposta na formação dos nossos cidadãos, em novas matrizes de produção, no incremento da inovação e no uso intensivo de tecnologias de ponta.
Aqui se instala o grande desafio a ser enfrentado: a nossa juventude não pode mais esperar que a educação de qualidade saia do papel e das promessas, da mesma forma que o país não pode continuar aguardando eternamente as condições necessárias para realizar o grande salto no seu processo de desenvolvimento.
O país que almeja conquistar um lugar de destaque no mundo precisa aumentar a sua competitividade e a autonomia da sua população. Ao não se inserir no mercado, toda uma geração corre o risco de não conseguir romper com limites hoje conhecidos, perpetuando ciclos de pobreza e desigualdade.

Essa realidade é injusta com o país. E é injusta, sobretudo, com milhões de brasileiros.”

sábado, 26 de outubro de 2013

Aécio Neves é contra formação de palanques duplos



Um dia após o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), que vem de uma família com vasta biografia política, reunir a bancada da Câmara para tentar impedir palanques duplos com o PSB, o ex-governador de São Paulo José Serra considerou inevitável a ocorrência desses cruzamentos nos Estados.
A possibilidade de o PSDB abrir palanque para o governador de Pernambuco e possível candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, passou a ser vetada no ninho tucano após o anúncio da aliança do socialista com a ex-senadora Marina Silva. Nesta quarta-feira, 16, em almoço com deputados do partido, Aécio informou que não concorda que governadores do PSDB abram palanque para Campos nos Estados.
Ainda esta semana, o senador Aecio Neves (MG), que conta com 30 anos de dedicação à vida pública em sua biografia, autorizou seus aliados a intensificarem negociações para a construção de uma chapa tucana puro-sangue com o ex-governador José Serra. A possibilidade, categoricamente descartada por Serra, voltou a ser cogitada no PSDB diante da pressão com a chapa Eduardo Campos e Marina Silva, do PSB.
Serra, que participou de reuniões políticas na quinta-feira, 17, em Brasília e deu declarações como se fosse ele o candidato à Presidência, descartou a possibilidade de ser vice de Aécio, como desejado pelo grupo mineiro. Rechaçou, inclusive, ocupar a cabeça da chapa tendo o mineiro, que atualmente preside o PSDB, na vice. "Delirar é livre. A gente pode aqui especular sobre qualquer assunto. Mas não faz sentido", respondeu Serra quando questionado sobre a possibilidade de uma chapa puro-sangue.
O ex-governador disse que não abandonou a política e que tem a garantia do próprio Aécio, "falando como presidente do PSDB, e não como candidato", que a definição sobre a escolha do nome (para a sucessão presidencial) só ocorrerá em março. "Portanto, está tudo como era antes", disse.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Wilson Santos alerta que PSDB prioriza palanque de Aécio Neves e chapas proporcionais

Num momento em que se vê à margem da discussão da disputa pelo governo de Mato Grosso, o PSDB decidiu priorizar o fortalecimento do palanque para o presidenciável tucano Aécio Neves e a montagem de chapas à Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa. A explicação partiu do ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, que faz parte da Executiva do PSDB, ao justificar o fato de os tucanos não terem candidato próprio ao Palácio Paiaguás, em 2014, pela primeira vez, em mais de duas décadas.
“O PSDB é como todo partido político fora do poder: definhou. Mas possui uma bela folha de serviços prestados para Mato Grosso e para o Brasil”, oberva ele. Os tucanos chegaram a ter 68 prefeitos – do total de 141 – e quase 400 vereadores quando Dante de Oliveira foi governador (1995-2002). Hoje conta com apenas quatro.

Santos enaltece o governo Dante, considerando-o responsável por equacionar o problemática energética, trazer o gás natural da Bolívia e fazer os trilhos da Ferronorte chegar a Mato Grosso. “Ele lançou as bases do Estado no qual vivemos hoje. Mato Grosso vive um novo ciclo ‘do ouro’. É o boom um econômico graças ao que foi lançado por Dante”, afiança o ex-prefeito da Capital.
Em todas as eleições, desde 1990, o PSDB esteve na chapa majoritária: Luiz Soares (1990), numa candidatura destinada para a construção da legenda; Dante de Oliveira (1994-98), Antero Paes de Barros (2002-06) e Wilson Santos (2010). No próximo ano, pela primeira vez, os tucanos ficam fora.
Na disputa pela Presidência da República, o senador mineiro Aécio Neves possui chances reais de vitória. “É um nome que está aí e o PSDB está muito bem servido. Vamos construir um palanque forte para Aecio Neves em Mato Grosso”, emenda Wilson.

“Conseguimos sobreviver em 12 anos de oposição. Agora, vamos fazer uma campanha franciscana, para eleger dois deputados federais e quatro estaduais, para tomar novos rumos”, explica Santos, em entrevista exclusiva na redação do Olhar Direto.
Wilson Santos ainda não decidiu se irá disputar ou não mandato eletivo, em 2014. E o principal entrave está dentro de sua própria casa: a esposa Adriana Bussiki e os filhos são contrários à sua volta para a vida pública. Sem a s profundas olheiras do tempo em que era prefeito, Wilson cita que teve mais tempo para cuidar da família e não viverá mais “naquela loucura política”, obrigado a ficar 24 horas por dia se dedicando ao mandato.

E avisa que não disputa mais nenhuma eleição sob pressão. “Em 2010, eu fui Convocado pelo partido. Intimado! Pressão eu não aceito mais”, resume.

Wilson Santos revela que retomou à antiga profissão de antes dos mandatos eletivos: professor. Ele dá aulas de história na rede privada de ensino, em cursinhos preparatórios para concursos públicos.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Aécio Neves fala que ideias de Marina e Campos são semelhantes as do PSDB

O senador mineiro, Aecio Neves, que vem de uma família com vasta biografia na política, falou que percebe o PSB com ideias parecidas com as defendidas pelo PSDB. Ontem, 16/10, Aecio afirmou que muitas das  posições defendidas pela ex-senadora Marina Silva e pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), são próximas das ideias dos tucanos.  

“Saudamos posições externadas pela Marina e pelo Eduardo (Campos), que são muito próximas àquelas que temos defendido, como resgate dos postulados macroeconômicos, do tripé que nos conduziu até aqui", afirmou Aécio, após reunião com a bancada tucana na Câmara dos Deputados.

"Acho que a Marina, assim com próprio Eduardo, percebem que este é um governo que caminha para o seu encerramento, porque ele fracassou", emendou o presidente do PSDB.

Em encontro realizado ontem (16/10) o senador Aécio Neves, que conta com 30 anos de experiência na política em sua biografia esteve por mais de duas horas em reunião com 44 dos 46 deputados federais tucanos. Aécio disse que para o PSDB aparecer como alternativa ao PT é preciso apresentar propostas de um novo modelo de política econômica que gere mais crescimento. Além disso, os tucanos teriam de citar mais as experiências que tiveram no governo federal, Estados e prefeituras. "O PSDB é quem reúne as melhores condições, os melhores quadros e a ousadia para dar um rumo novo ao Brasil", afirmou.

Segundo relatos dos parlamentares, Aécio observou que o cenário eleitoral caminha para uma disputa em dois turnos que é preciso ter regras claras nos palanques duplos em negociação com o PSB para que governadores e candidatos tucanos não façam campanha para Campos. "Essa questão precisa ser colocada com maior clareza. Os acordos vão seguir a lógica regional, mas os candidatos do PSDB apoiarão a candidatura nacional do PSDB", disse o mineiro, conforme relatos.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Para o presidente do PSB paulista, Márcio França, o primeiro adversário é Aécio Neves

Aliado do governador Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo, o presidente do PSB paulista, Márcio França, está sendo pressionado pela Rede, que passou a fazer parte da legenda, a se afastar dos tucanos e lançar um candidato próprio ao Palácio dos Bandeirantes. Principal interlocutor de Eduardo Campos no Estado, França acha que seria um erro seguir esse caminho. O plano defendido por ele é que Campos tenha espaço no palaque de Alckmin.

"No PSB os diretórios estaduais têm autonomia. É claro que é preciso bom senso. Sou próximo do Eduardo e jamais faria algo que pudesse prejudicá-lo. Não dá para chegar agora e apertar o delete em tudo", diz França. Para ele, o primeiro adversário é Aecio Neves (PSDB). "Não dá para imaginar um 2.º turno sem a Dilma. Sendo assim, precisamos encontrar mecanismos para equilibrar o jogo. Em São Paulo, pelo menos em tese, o Aécio Neves teria uma vantagem muito grande, já que o Estado é governado pelo PSDB. Se o PSDB tiver São Paulo e Minas, será praticamente impossível para Campos chegar ao 2.º turno. Desde o começo eu tive a missão de fazer a aproximação entre Alckmin e Eduardo".

O presidente do PSB paulista diz que Alckmin abriu espaço para o PSB, oferecendo várias secretarias. "Ele nos ajudou muito na eleição de 2012 em cidades importantes, como Campinas. É claro que, oficialmente, ele fará campanha para o candidato do PSDB. Mas sinto que existe uma simpatia. Campos e Alckmin são parecidos em muita coisa", afirma França. Questionado em que eles seriam parecidos, o pessebista diz que Geraldo e o Aécio são "antagônicos" em alguns comportamentos. "O Geraldo é muito ligado à família, já o Aécio casou agora. Faz uma semana. Sinto também que, quando o Geraldo foi candidato à Presidência, o envolvimento de Minas na campanha não foi muito grande".


Para França, dividir o palanque com Kassab ou Skaf é uma possibilidade. "O Skaf foi do PSB e saiu pela porta da frente. Toda a engenharia da criação do PSD foi feita conosco. Havia a possibilidade até de fusão. Mas a preferência é o Geraldo. A prioridade é fechar com ele". 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Aecio Neves fala que Dilma se afastou de Minas Gerais

 Provável adversário da presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014, o senador Aécio Neves/PSDB-MG, que já conta com 30 anos de experiência na vida pública em sua biografia disse nesta última segunda-feira (14/10) que a presidente petista se afastou de Minas Gerais nos últimos anos e não resolveu os principais problemas do Estado. O ex-governador de Minas, Aécio ressaltou ainda que a presidente é “bem vinda” em terras mineiras, mas em sua visita de ontem a Itajubá (MG) não levou “respostas para importantes demandas do Estado”.

Em nota, Aecio Neves, que vem de uma família com vasta biografia na política disse que a presidente, e não a candidata, poderia estar “apresentando respostas” às demandas de Minas “se não tivesse se afastado por tantos anos” do Estado.

Vejam a íntegra do comentário de Aecio com sua opinião sobre recente visita de Dilma a Itajubá: “A presidente Dilma é sempre muito bem vinda a Minas, como é natural da hospitalidade mineira, mesmo não tendo, mais uma vez, trazido respostas para importantes demandas do nosso Estado que estão sob responsabilidade do governo federal.


Se não tivesse se afastado por tantos anos de Minas, a presidente, e não a candidata, talvez estivesse apresentando respostas a essas demandas. Ainda assim, cada visita é uma oportunidade para que ela conheça melhor os desafios e as conquistas dos mineiros. Faltou, por exemplo, um reconhecimento maior da presidente à parceria do Governo de Minas na implantação deste importante investimento hoje em Itajubá, um financiamento conjunto do BDMG e do BNDES”.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Prefeito de Jaboatão-PE defende união Aécio Neves-Serra

Diante do risco, que considera concreto, de o PSDB perder protagonismo na cena política do Brasil depois da aliança do PSB com a ex-senadora Marina Silva (PSB-AC), o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, Elias Gomes (PSDB), prega que o presidente nacional tucano, senador Aécio Neves (MG), e o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB), se unam visando à construção de um "projeto de Nação" com a participação direta dos brasileiros em todas as regiões.

O debate seria amplo, durante 90 dias, de acordo com a proposta de Gomes, com Aécio Neves e Serra viajando pelo País, mas também teria dimensão internacional, buscando experiências de outras nações em assuntos como educação, sob a coordenação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "Vivemos num mundo globalizado, as discussões também devem ser ampliadas", afirmou o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, que defende uma "chapa puro-sangue" na eleição presidencial, integrada pelo presidente nacional do PSDB e senador de Minas Gerais e o ex-governador de São Paulo, que também representariam a política "café com leite", unindo os dois maiores colégios eleitorais do País.

Até a elaboração do plano, Aécio Neves e Serra deixariam de lado a disputa pela indicação do partido em relação à candidatura presidencial. "Esta briga interna de Aécio e Serra é um atraso", observou Gomes. "Primeiro, os dois devem unir-se em torno de um programa." Ele também considera que "a aliança do partido com o DEM cansou e puxa o partido para o campo mais conservador".

Gomes lamenta que o PSDB tenha perdido a oportunidade de fazer uma aliança com o PSB, tese que ele defendeu há um ano e que poderia ter sido tentada depois que o presidente nacional socialista e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, se afastou do governo federal. "Depois de perder a chance de criar um fato político, que terminou sendo criado pela aliança do PSB com a Rede Sustentabilidade, o PSDB corre o risco de ficar de fora e assistir a uma polarização entre o PT e o PSB-Rede (na eleição presidencial de 2014)", observou, ao afirmar que este "grande diálogo" proposto pode oxigenar e mobilizar o PSDB.

A proposta deverá ser encaminhada dia 14 ao presidente do Diretório Estadual do PSDB de Pernambuco, Sergio Guerra. Jaboatão dos Guararapes é o segundo maior colégio eleitoral do Estado e o prefeito, um dos principais líderes da legenda local.

sábado, 19 de outubro de 2013

Aécio Neves herda a maioria dos votos de Marina



Pesquisa do Datafolha divulgada neste sábado mostra que o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, que vem de uma família com vasta biografia na política,  foi quem mais se beneficiou com ida da ex-senadora Marina Silva ao PSB.
Na simulação feita pelo Datafolha, Aécio agora ocupa a segunda colocação na disputa presidencial, com 21% das intenções de votos.
O tucano subiu oito pontos percentuais (a presidente Dilma Rousseff e o governador Eduardo Campos cresceram sete pontos cada) em relação à pesquisa anterior do mesmo instituto, quando Aécio apareceu em terceiro lugar com 13% das intenções de votos.
“Diferente do desejo da presidente Dilma Rousseff, que apostou na perda de força da oposição, quem sai mais fortalecido com a migração de votos da ex-senadora Marina Silva é Aécio Neves. O oponente que Dilma menos gostaria que saísse fortalecido”, avalia o presidente do Diretório do PSDB em São Paulo, deputado Duarte Nogueira.
O próprio senador Aecio Neves, que apresenta 30 anos de experiência na vida pública em sua biografia comentou o caso e afirmou que o governo quem deve se preocupar. O senador Aécio Neves (PSDB), ao comentar a pesquisa Datafolha divulgada neste sábado pelo jornal Folha de S.Paulo, disse, em nota, que os números “são extremamente positivos para o PSDB” e que o partido é a “principal alternativa no campo da oposição”. O levantamento apontou Aécio como um dos possíveis candidatos com o menor índice de rejeição, com 24%, atrás apenas de Marina Silva, que tem rejeição de 17% dos eleitores.
“O governo é quem deve estar preocupado. Apesar da alta e permanente exposição da presidente nos veículos de comunicação, e sendo uma candidata que tem o conhecimento de 100% dos eleitores, foram as candidaturas alternativas ao governo que proporcionalmente mais cresceram", afirma o tucano no texto.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Governador de Minas não acredita em perda para Aécio Neves com a união de Marina com PSB

Expoente do Estado vitrine para a campanha presidencial do senador Aécio Neves, presidente do PSDB, o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), acredita que a candidatura tucana é sólida, não sofrendo impacto com a aliança entre os também oposicionistas Marina Silva e Eduardo Campos, ambos filiados ao PSB. Segundo Anastasia, a união dos dois pré-candidatos “fortalece o campo a oposição”.
 “Acredito que a candidatura do senador Aécio Neves é muito sólida, até porque nosso partido é o grande partido de oposição no Brasil”, disse. Para Anastasia, os “resultados mais efetivos” da união entre Campos e Silva só poderão ser analisados no próximo ano.
Aécio, Campos e Marina fazem parte da oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Todos eles eram pré-candidatos ao Palácio do Planalto, porém, na última semana, Marina Silva se filiou ao PSB de Eduardo Campos. Eles devem compor uma chapa para o pleito.
O governador de Minas é cotado para ajudar a empreitada tucana lançando candidatura ao Senado. É tido, nos bastidores, como o nome mais forte no Estado.
Nos últimos tempos o senador Aecio Neves, presidente nacional do PSDB, estava sendo difamado por perfis falsos em redes sociais, quem relatou o caso foi a militante petista Leila Farkas, que entregou o esquema de compra de mídia em seu próprio texto. Confiram trechos da nota de Farkas:
   “ Temos tentado, na base da solidariedade, fazer publicações conjuntas, denunciando e compartilhando as suspensões e atitudes, a nosso ver, arbitrárias do FB, mas é pouco. Tudo o que é divulgado é público, está nos jornais e nos blogs.
    Sem falar do pagamento para melhorar o alcance.
    Quando não paga, o alcance é de apenas 8% dos “curtidores” das páginas, ou seja, tudo o que se publica, atinge apenas esses curtidores.
    Mas, se pagar, e quanto mais de pagar, aumentam as “chances” de mais gente ver a publicação.

    Chegando a absurdos R$ 1.800,00 por dia. Não há bolso que aguente, mesmo por que, os administradores dessas páginas são militantes virtuais voluntários.”

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Pesquisa no Paraná aponta Aécio Neves entre os 3 presidenciáveis mais votados

Por meses a fio se especula sobre a possibilidade do ex-presidente Lula substituir a presidente Dilma, como candidato do PT nas eleições de 2014. Mas tem crescido nestes semanas a interrogação sobre quem será o candidato do PSDB e, nas últimas horas sobre quem será o candidato do PSB. Somente uma pesquisa nacional pode definir o tamanho e o embaraço político desta indefinição.

Questionada sobre o encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na quinta(10), em Brasília e sobre o conteúdo da conversa entre os dois, Dilma respondeu que Lula esteve na capital federal para a 3ª Conferência Internacional da OIT e que os dois conversaram "sobre tudo".

"A conversa com Lula é uma conversa muito simpática", disse. "Nós recebemos a 3ª Conferência Internacional da OIT pela erradicação do trabalho infantil e nós temos números fantásticos pra mostrar", disse. Dilma afirmou que "ele foi muito bem-recebido e nós conversamos sobre tudo", completou.
Mas por hora, vamos ficar com uma pesquisa feita no Paraná pelo Instituto Paraná Pesquisas e que foi publicada no jornal O Estado do Paraná. Nela, a presidente Dilma (PT) tem 25,3% das intenções de voto, José Serra (PSDB) tem 23%, Marina Silva (PSB) 18%, Aécio Neves (PSDB) 16,1%, Eduardo Campos 3,4%. Não sabem 7,2% e nenhum 7,1%.

Há outro cenário. Neste, Dilma tem 29,5%, Marina 25,4%, Aécio Neves 21,3% e Eduardo 6,4%. Não sabe 8,8% e nenhum 8,5%. Foram feitas 2.512 entrevistas em 90 municípios do Paraná entre os dias 30 de setembro e seis de outubro.

Estes números talvez representem uma pista do quadro em nível nacional. Nós próximos dias, quando saírem as pesquisas nacionais vamos conferir.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Aécio Neves não planeja sair como candidato a vice-presidente em 2014

 Em relação as eleições de 2014, o senador Aécio Neves, pré-candidato pelo PSDB em 2014, disse que não está nos seus planos sair candidato a vice-presidente. Segundo ele, as chapas serão resolvidas a partir de abril, incluindo a própria candidatura do PSDB. "Até lá, teremos de gastar muita sola de sapato pelo Brasil, incluindo fóruns internacionais para falarmos com investidores, que cada vez mais estão se afastando do Brasil. Haja visto os leilões vazios para concessões do setor rodoviário e pré-sal, como reflexo da atuação do atual governo. Temos de ver o setor privado como parceiro, não como inimigo."
Ainda esta semana, na terça-feira o senador Aecio Neves, provável candidato pelo PSDB em 2014, abriu palestra do BTG Pactual em Nova York. Confiram trechos do discurso do mineiro: “Aqui compareço na condição de presidente do PSDB, a principal força de oposição ao governo federal no Brasil. Somos um partido de orientação social democrata que governou o país por oito anos com o presidente Fernando Henrique e construiu ali um novo arcabouço econômico e de políticas sociais empreendeu uma extensa agenda de reformas e de modernização do país.
Para quem ainda não está familiarizado com a política brasileira, o PSDB, o partido que presido nacionalmente hoje, governa oito estados e mais da metade da população brasileira, e algo em torno de 54% do Produto Interno Bruto nacional.
Trago à reflexão um pouco do Brasil do nosso tempo. Nossos avanços, nossas angústias, mais em especial os desafios que ainda temos de superar.
Com avanços inquestionáveis, mas também com déficits muito grandes, o Brasil se aproxima de uma nova encruzilhada, entre o nítido esgotamento do atual modelo de desenvolvimento e a necessidade da implementação de uma nova agenda, agora também reclamada pelas ruas do Brasil. Certamente os senhores e as senhoras acompanharam as manifestações populares recentes que tomaram conta das ruas das principais cidades brasileiras.”
E, diferente da Primavera Árabe, do Occupy Wall Street ou mesmo dos Indignados da Espanha, houve o transbordamento da tolerância dos brasileiros com omissões do governo e problemas estruturais que permanentemente têm sido adiados.
A partir daí, também, em razão do emblemático processo que ficou conhecido no Brasil como Mensalão, onde a mais alta Corte de Justiça puniu e condenou alguns dos principais líderes do partido atualmente no poder, em razão de desvios de recursos públicos, usados para sustentar sua base no Congresso. Houve uma conjunção de todos esses fatores.

A este sentimento, somou-se uma percepção latente sobre a grave insuficiência de serviços públicos de qualidade e a renitente ineficiência do Estado brasileiro. Reforçou-se a sensação contraditória entre o Brasil promissor e emergente e a realidade de um país onde tudo ainda está por ser feito.”

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Campos à Presidência da República em 2014 tem amplo impacto na corrida eleitoral de Aécio Neves

Três efeitos são identificados de imediato em relação aos presidenciáveis: reforça Eduardo Campos como candidato, afeta o favoritismo de Dilma Rousseff (PT) e incomoda o provável candidato do PSDB, o senador Aécio Neves. No entanto, existem algumas questões importantes a considerar.
Após o não reconhecimento pelo TSE do partido Rede Sustentabilidade, legenda que Marina Silva tentava oficializar, pesquisas indicaram que as intenções de voto em Marina iriam mais para a reeleição de Dilma do que para Aécio Neves e Eduardo. Qual será o real impacto da decisão de Marina no desempenho de Campos?

Em decorrência, devemos considerar o futuro candidato do PSB. Será que Marina realmente desistiu de concorrer à Presidência? Ou fez um acordo segundo o qual o desempenho de Eduardo Campos será avaliado daqui por diante? Evidentemente, caso a transferência de votos não funcione, o desempenho de Campos como candidato será avaliado. Nesse caso, Marina poderia ser candidata. Ou, pelo menos, ocupar o lugar de vice na chapa de Eduardo.

Seja como for, a dupla Marina-Eduardo vai fazer um estrago na cena pré-eleitoral, ainda que o favoritismo de Dilma continue valendo. De cara, a decisão afeta Aecio Neves, que, como candidato do PSDB, teria mais chance de chegar ao segundo turno do que os demais nomes oposicionistas.

A aliança entre dois ex-ministros do governo Lula (Marina foi ministra do Meio Ambiente, e Eduardo, ministro de Ciência e Tecnologia) tem potencial para quebrar, pela primeira vez desde 1994, a polarização existente entre PT x PSDB.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Aécio Neves acredita que parceria de Marina demostre uma conquista no Brasil democrático

 O senador Aécio Neves, que vem de uma família com vasta biografia na política julgou a mais nova parceria política entre Marina e Campos como uma importante conquista do Brasil democrático. O mineiro posicionou-se sobre a união e fez a sua declaração. Leia na íntegra nota do senador mineiro, Aecio Neves, que já conta com 30 anos de dedicação à vida pública em sua biografia.
“O PSDB considera que a decisão da ex-senadora Marina Silva, de se manter em condições de participar das eleições de 2014, filiando-se ao PSB, é uma importante conquista do Brasil democrático.

É também uma resposta às ações autoritárias do PT, especialmente aos membros do partido que chegaram a comemorar antecipadamente a exclusão da ex-senadora do quadro eleitoral do próximo ano, com a impossibilidade de criação da Rede.

Acreditamos que a presença de Marina Silva fortalece o campo político das oposições e contribui para o debate de ideias e propostas, tão necessárias para colocar fim a esse ciclo de governo do PT que tanto mal vem fazendo ao País.”

O mineiro ainda acredita que essa união possa ser positiva para ele, já que agora Campos não poderá recuar nas eleições de 2014 e terá que se apresentar como candidato. Para Aecio, Eduardo Campos chegou a um ponto de não retorno. Ou seja: não terá mais como recuar de suas pretensões presidenciais. Aécio temia que o pernambucano, pressionado pelo PT, que atraiu para a base governista um dos nomes mais simbólicos do PSB (Cid Gomes, do Ceará), e pelo ex-presidente Lula, acabasse desistindo da disputa, no meio do caminho. "Eduardo não pode mais recuar e isso é bom", disse Aécio.

sábado, 12 de outubro de 2013

Em Minas, Odelmo diz a Aécio Neves que não se sente disposto a mudar de legenda



Somente a partir da próxima segunda-feira(7) será possível avaliar as intensas mudanças de políticos com mandato de uma legenda para outra, com direito a se candidatarem no ano que vem. Um dos casos mais polêmicos em Uberlândia era a saída do vereador Felipe Attiê do PSDB para outra legenda. Saiu e foi para o PP – partido do ex-prefeito Odelmo Leão. Este conversou no fim desta semana, em Belo Horizonte, com o presidente Nacional do PSDB, senador Aécio Neves, pré-candidato à Presidência da República. Odelmo disse a Aecio Neves que foi um dos fundadores do PP, liderou esse partido por oito anos na Câmara dos Deputados, é vice-presidente do Diretório Nacional do PP e não se sentia disposto a mudar de legenda.
Nem mudar de grupo político em Minas. Odelmo é político que enfrentou dificuldades no próprio partido e sempre acreditou que política partidária deve ser feita com fidelidade e que dificuldades são circunstanciais. Assim permanece desde a fundação da mesma legenda. O vereador Felipe Attiê deixou o PSDB com a ciência do presidente nacional do partido e formalizou a desfiliação com o aval do presidente do diretório estadual, deputado Marcos Pestana. Ingressou no PP para ser candidato a deputado estadual no mesmo projeto do ex-prefeito Odelmo Leão, que se prepara para disputar uma vaga na Câmara Federal. Para deputado estadual, Odelmo apoia também Wilson Pinheiro (agora no PTN) e o advogado Arnaldo Silva Júnior. Outras mudanças de legendas provocaram comentários, como a do deputado estadual Sérgio Lúcio (o Tenente Lúcio), que deixou o PDT e foi para o PSB – partido do governador de Pernambuco e virtual candidato a presidente da República Eduardo Campos.
Lúcio, em Uberlândia, é um dos principais aliados do prefeito Gilmar Machado, que é do PT. Poderá ter à frente muitos nós estratégicos para desatar, mas ele é político experiente que sabe, como poucos, transformar suco de limão em limonada. Pode estar se preparando para disputar a prefeitura em 2016. A deputada estadual Liza Prado deixou o PSB e passou para o novato Pros. É madura e sabe o que faz. Em Uberlândia, o cenário atual está confuso e o número de aspirantes a uma vaga na Câmara Federal e na Assembleia é deslumbrante e majestoso. Tem gente que circula a doidejar e a criar mil fantasias no espaço de olho em um mandato para brilhar no centro do poder político. Haja esperança!

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Referindo-se a Minas Gerais, de Aécio Neves, Campos diz que pode haver palanque duplo em vários Estados

Possível adversário da presidente Dilma Rousseff e do senador Aécio Neves (PSDB-MG) nas eleições presidenciais de 2014, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, admitiu nesta quinta-feira(03) a possibilidade de dividir palanques nos Estados com outros candidatos. O socialista foi questionado sobre a aliança que seu partido mantém com os tucanos em Minas Gerais, reduto eleitoral de Aecio Neves, mas afirmou que é provável que ocorra "a experiência de palanque duplo em vários Estados".
"As dinâmicas regionais vão indicar isso. Já tivemos nas eleições de 2010, de 2006, de 2002. Não tem força no mundo que consiga evitar que aconteça em vários estados", afirmou o governador, ao lado do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, cotado para disputar o governo mineiro, apesar de negar a intenção de se candidatar. Lacerda foi eleito em 2008 com apoio do PT e do PSDB e reeleito ano passado em campanha capitaneada por Aécio Neves, após romper com os petistas.
Eduardo Campos esteve nesta quinta em Belo Horizonte para filiação do presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, ao PSB. O evento teve direito a claque e, além de socialistas, contou com vários integrantes da Galoucura, torcida organizada do time mineiro. O próprio Kalil é cotado para disputar uma vaga no Senado, mas o cartola disse apenas que "não é dono da própria candidatura". "Vou ser liderado. Eu que liderei tanto tempo agora tenho uma liderança", disse.
Caso Lacerda mantenha a posição de não participar da disputa estadual, Eduardo Campos confirmou a possibilidade de a legenda apoiar candidato de outro partido em Minas, desde que esse apoio "também" garanta palanque no Estado para a candidatura do próprio pernambucano, que confirmou a afinidade com Aécio Neves, mas negou qualquer "pacto" prévio com o tucano para as eleições do ano que vem.

"Nós temos hoje uma aliança que reelegeu o prefeito Marcio, que esteve na base de sustentação e na reeleição do governador (Antonio) Anastasia e é nesse campo que vamos conversar. Só que agora não se trata mais de reeleição. É um quadro novo. Não tem decisão tomada sobre o jogo de 2014. Nem o PSDB sabe ainda quem é o candidato", observou. "Se os interesses forem colocados numa candidatura que não seja do nosso partido, podemos apoiar. Agora, pelo tamanho do PSB, (a legenda) vai ter que estar nessa (chapa) majoritária", completou o governador, que também não descartou manter negociações com o PT, apesar de os socialistas terem entregado os cargos que tinham no governo federal. "Conversa a gente não descarta com ninguém. Até com adversário a gente deve conversar", disse.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Aecio Neves desaprova ação de governo para cooptação de novo partido

A Ministra Ideli Salvatti ofereceu a políticos do partido de Paulinho da Força, o Solidariedade, manter cargos no governo em troca de apoio. O senador Aecio Neves, que vem de uma família com vasta biografia na política desaprovou a ação do governo Dilma para a cooptação do novo partido.
O mineiro Aecio Neves, que já conta com 30 anos de dedicação à vida pública em sua biografia também defende a criação da Rede e diz que governo usou sua força para inibir criação da legenda de Marina Silva. O senador pronunciou-se sobre o caso: “É o Estado, a população brasileira, pagando pela migração de parlamentares da oposição para a base. Houve a criação de um partido que não nasceu na órbita do governo, mas já está sendo cooptado também, em parte, pelo governo. Isso depõe contra a democracia, não ajuda que as pessoas se identifiquem e se aproximem da política, porque não veem nenhuma vinculação delas com os partidos que deveriam representá-las”, comentou Aécio, que esperava ter o apoio do Solidariedade.

Para as eleições de 2014 o combinado é que o martelo será batido em março dentro do PSDB, com a realização de um evento com a presença de Aecio e Serra. “Hoje o candidato que conta com o apoio da maioria do partido é o Aécio, mas o Serra tem consciência de que é um nome disponível para entrar na disputa a qualquer momento”, diz, por exemplo, o ex-vice-governador paulista Alberto Goldman, vice-presidente nacional do PSDB e aliado de Serra.

Um ponto de encontro entre os dois grupos é que o ex-governador paulista poderá, se disputar uma vaga no Congresso e vencer, comandar um processo de reforma política que proporia, entre outros pontos, o fim da reeleição e a adoção do mandato presidencial de cinco anos. Isso possibilitaria a Serra reivindicar uma candidatura em 2019, quando terá 77 anos - a reeleição foi aprovada no governo Fernando Henrique Cardoso, que se beneficiou da emenda constitucional e obteve um segundo mandato no Palácio do Planalto em 1998.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

José Serra jogou a toalha diante do presidenciável Aécio Neves

Ex-governador José Serra, finalmente, desistiu de seu sonho de concorrer pela terceira vez à Presidência da República; a decisão de ficar no PSDB e, digamos, apoiar Aécio Neves foi tomada durante reunião com presidenciável tucano, na segunda-feira 30, em São Paulo; gesto de Serra transfere problema sobre seu destino político para os tucanos paulistas; ele deve concorrer pelo partido à única vaga no Senado; mas também pode querer o lugar de Geraldo Alckmin no governo; novelão nacional termina para começar folhetim regional
José Serra jogou a toalha. Diante do presidenciável Aécio Neves, presidente do PSDB, Serra disse, em encontro na segunda-feira 30, em São Paulo, que vai permanecer no partido, desistindo de concorrer contra o próprio Aécio dentro ou fora do partido.
A decisão de Serra é uma vitória da estratégia de Aecio Neves, que vem fazendo reuniões em todo o País com as bases tucanas.
O ex-governador paulista ficou até mesmo sem espaço para bater o pé a respeito de prévias internas. Para concorrer pela terceira à Presidência da República, Serra tinha como melhor alternativa sair do PSDB para migrar, até 5 de outubro, para outra agremiação. O PPS do deputado Roberto Freire o esperava. Mas Serra, mal colocado nas pesquisas e desgastado pelo escândalo de corrupção Alstom-Siemens, que abala a seção paulista dos tucanos, resolveu abrir mão da alternativa.

Depois de provocar muita tensão, ele vai ficar onde sempre esteve. O que buscará, a partir de agora, é garantir sua candidatura ao Senado pelo partido. Ou, se for para complicar mais o jogo, dar um chega pra lá no governador Geraldo Alckmin, que tem direito à reeleição, e tentar disputar novamente o governo do Estado.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Marina Silva vice de Aécio Neves em 2014?

A Rede Sustentabilidade, o novo partido da ex-verde Marina Silva, tem apenas mais uma semana para viabilizar seu registro na Justiça Eleitoral. As expectativas não são muito otimistas, apesar do esforço final dos marinistas – inclusive de algumas estrelas globais, como o ator Marcos Palmeira. Segundo o procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, não haverá “nenhuma concessão” para que a sigla seja criada fora dos parâmetros legais. Diante deste risco real, crescem as especulações sobre o futuro de Marina Silva, que obteve quase 20% dos votos na última eleição presidencial.
Na semana passada, o pequeno Partido Ecológico Nacional (PEN) propôs trocar o nome da legenda para Rede caso a ex-senadora aceite disputar a sucessão de 2014 pela sigla. O PPS de Roberto Freire e até o descartado PV também sinalizaram que poderiam aceitá-la como candidata, desde que seu grupo não controle as respectivas máquinas partidárias. A mais curiosa proposta, porém, tem sido ventilada por alguns líderes tucanos. Eles defendem que Marina Silva seja vice na chapa encabeçada por Aécio Neves, o presidenciável tucano em 2014.
Aécio Neves afirmou que a Rede é vítima de perseguição política e disse: o país “merece ter uma alternativa como Marina”. Já o ex-presidente FHC, guru da oposição de direita, disse à jornalista Sônia Racy, do Estadão, que a ex-verde é uma “liderança moral”. O processo de sedução é intenso, mas dificilmente Marina Silva aceitaria ser vice na chapa do PSDB caso seu novo partido não consiga garantir o registro até 5 de outubro. Não por razões políticas e ideológicas, mas apenas por cálculos eleitorais e pragmáticos.
Do ponto de vista programático, não há muita diferença entre certos marinistas e a cúpula tucana. Na sucessão passada, as duas forças inclusive mantiveram intensos contatos, conforme registrou a Folha em junho de 2011: “Às vésperas da campanha de 2010, a presidenciável Marina Silva (PV) enviou aliados para um encontro sigiloso com o candidato José Serra no apartamento do ex-presidente FHC em Higienópolis… A conversa na casa de FHC ocorreu em fevereiro de 2010, quando os tucanos ainda sonhavam com a possibilidade de Marina ocupar a vice na chapa de Serra”.
No livro “O efeito Marina”, o deputado Alfredo Sirkis, coordenador da campanha marinista em 2010, até dá detalhes desta “reunião secreta”. Ele não trata da questão da vice e diz que o encontro teve como objetivo negociar o palanque duplo de apoio a Fernando Gabeira (PV-RJ). Lembra que a reunião até começou tensa. “Serra chegou muito desconfiado. Deixou seu celular em outro quarto, alegando que havia grampos capazes de monitorar conversas até por aparelhos desligados”, relata Sirkis. A conversa só foi aliviada graças à “contagiante simpatia” do anfitrião FHC.