quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Aécio Neves compara PT à Software pirata

O senador tucano classificou o PT como um "software pirata" do PSDB por adotar medidas e programas iniciados no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). "Esse aprendizado do PT no governo tem prejudicado o Brasil. Temos um software pirata em execução no Brasil, precisamos voltar ao software original e o PT só acerta quando copia a agenda do PSDB", disse Aécio, que participou de palestra no Sindicato da Construção - Secovi, em São Paulo (SP).
Aécio disse que o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quando assumiu o governo, acertou ao manter os pilares do tripé macroeconômico intocáveis. Ele voltou a defender o discurso do PSDB de que o Bolsa Família é uma unificação do Bolsa Alimentação e do Bolsa Escola criados no governo tucano. "A partir da metade do segundo mandato o presidente abandonou o Fome Zero e no momento que ele se apropria dos programas de transferência de renda, apesar de ter dito que era uma esmola no segundo turno das eleições e 2002, ele acerta", disse. "Foi correta a unificação da Bolsa Alimentação e Bolsa Escola. Acertou e ampliou um programa do PSDB", completou.
Apesar de elogiar o Bolsa Família, Aécio afirmou que o PT "faz administração diária da pobreza" com o programa. "Precisamos de programas efetivos para o fim da pobreza. O pai não pode deixar de herança para o filho um cartão do Bolsa Família". O senador admitiu que o PSDB "foi covarde em não abordar o Bolsa Família" em campanhas. "O Bolsa Família para nós não é o ponto de chegada, mas o ponto de partida".
Aécio seguiu com as críticas ao PT e afirmou que o governo da presidente Dilma Rousseff adota a agenda de privatizações do governo do PSDB. "Depois de demonizarem por dez anos as privatizações, tratando o setor privado como inimigo, açodadamente, afobadamente se curvam a essa realidade", disse. "Quando o PT segue o receituário do PT, erra. O que tem feito, fazem sem convicção. É melhor que o software pirata dê lugar ao original", repetiu.

Indagado se já adotava um discurso de candidato à sucessão de Dilma, Aécio voltou a desconversar, disse que estava no evento como presidente do PSDB. "Na primeira quinzena de dezembro vai apresentar uma nova agenda, até porque a que está em execução ainda é a do PSDB. Na hora certa teremos um candidato e posso garantir que, até para desalento do nosso adversário, que o PSDB vai estar unido", concluiu.

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