O senador tucano classificou o PT como um "software
pirata" do PSDB por adotar medidas e programas iniciados no governo do
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). "Esse aprendizado do PT no
governo tem prejudicado o Brasil. Temos um software pirata em execução no
Brasil, precisamos voltar ao software original e o PT só acerta quando copia a
agenda do PSDB", disse Aécio, que participou de palestra no Sindicato da
Construção - Secovi, em São Paulo (SP).
Aécio disse que o ex-presidente da República Luiz Inácio
Lula da Silva (PT), quando assumiu o governo, acertou ao manter os pilares do
tripé macroeconômico intocáveis. Ele voltou a defender o discurso do PSDB de
que o Bolsa Família é uma unificação do Bolsa Alimentação e do Bolsa Escola
criados no governo tucano. "A partir da metade do segundo mandato o
presidente abandonou o Fome Zero e no momento que ele se apropria dos programas
de transferência de renda, apesar de ter dito que era uma esmola no segundo
turno das eleições e 2002, ele acerta", disse. "Foi correta a
unificação da Bolsa Alimentação e Bolsa Escola. Acertou e ampliou um programa
do PSDB", completou.
Apesar de elogiar o Bolsa Família, Aécio afirmou que o PT
"faz administração diária da pobreza" com o programa.
"Precisamos de programas efetivos para o fim da pobreza. O pai não pode
deixar de herança para o filho um cartão do Bolsa Família". O senador
admitiu que o PSDB "foi covarde em não abordar o Bolsa Família" em
campanhas. "O Bolsa Família para nós não é o ponto de chegada, mas o ponto
de partida".
Aécio seguiu com as críticas ao PT e afirmou que o governo
da presidente Dilma Rousseff adota a agenda de privatizações do governo do
PSDB. "Depois de demonizarem por dez anos as privatizações, tratando o
setor privado como inimigo, açodadamente, afobadamente se curvam a essa
realidade", disse. "Quando o PT segue o receituário do PT, erra. O
que tem feito, fazem sem convicção. É melhor que o software pirata dê lugar ao
original", repetiu.
Indagado se já adotava um discurso de candidato à sucessão
de Dilma, Aécio voltou a desconversar, disse que estava no evento como
presidente do PSDB. "Na primeira quinzena de dezembro vai apresentar uma
nova agenda, até porque a que está em execução ainda é a do PSDB. Na hora certa
teremos um candidato e posso garantir que, até para desalento do nosso
adversário, que o PSDB vai estar unido", concluiu.
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