terça-feira, 15 de outubro de 2013

Campos à Presidência da República em 2014 tem amplo impacto na corrida eleitoral de Aécio Neves

Três efeitos são identificados de imediato em relação aos presidenciáveis: reforça Eduardo Campos como candidato, afeta o favoritismo de Dilma Rousseff (PT) e incomoda o provável candidato do PSDB, o senador Aécio Neves. No entanto, existem algumas questões importantes a considerar.
Após o não reconhecimento pelo TSE do partido Rede Sustentabilidade, legenda que Marina Silva tentava oficializar, pesquisas indicaram que as intenções de voto em Marina iriam mais para a reeleição de Dilma do que para Aécio Neves e Eduardo. Qual será o real impacto da decisão de Marina no desempenho de Campos?

Em decorrência, devemos considerar o futuro candidato do PSB. Será que Marina realmente desistiu de concorrer à Presidência? Ou fez um acordo segundo o qual o desempenho de Eduardo Campos será avaliado daqui por diante? Evidentemente, caso a transferência de votos não funcione, o desempenho de Campos como candidato será avaliado. Nesse caso, Marina poderia ser candidata. Ou, pelo menos, ocupar o lugar de vice na chapa de Eduardo.

Seja como for, a dupla Marina-Eduardo vai fazer um estrago na cena pré-eleitoral, ainda que o favoritismo de Dilma continue valendo. De cara, a decisão afeta Aecio Neves, que, como candidato do PSDB, teria mais chance de chegar ao segundo turno do que os demais nomes oposicionistas.

A aliança entre dois ex-ministros do governo Lula (Marina foi ministra do Meio Ambiente, e Eduardo, ministro de Ciência e Tecnologia) tem potencial para quebrar, pela primeira vez desde 1994, a polarização existente entre PT x PSDB.

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