terça-feira, 3 de setembro de 2013

Aécio Neves posicionasse por expulsão de Walter Feldman do PSDB

O diretório municipal do PSDB de São Paulo aprovou na noite da última terça-feira (27), por unanimidade, um pedido de expulsão do deputado federal Walter Feldman, um dos coordenadores do processo de criação da Rede Sustentabilidade.

A corregedora-geral eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ministra Laurita Vaz, negou pedido de liminar feito pela ex-senadora Marina Silva para obrigar os cartórios eleitorais a publicarem a lista das assinaturas em apoio ao partido Rede Sustentabilidade que não foram validadas dentro o prazo.
Marina Silva, que tenta criar o Rede, alega que os cartórios estão descumprindo o prazo legal de 15 dias para validar as assinaturas. No entanto, no entendimento da ministra do TSE, o pedido não tem amparo legal.

O presidente do partido na capital, Milton Flávio, disse à Folha que a decisão se deve ao fato de Feldman 
não ser apenas um apoiador do novo partido de Marina Silva, mas um dirigente e pré-candidato ao governo do Estado.

"O diretório entendeu, por unanimidade, que essa postura é incompatível com a permanência do deputado no partido", disse Flávio, que é ligado politicamente ao secretário estadual de Energia, José Aníbal.
A decisão foi acompanhada pelo senador Aécio Neves do PSDB de Minas Gerais, que como presidente do partido posicionou-se a favor da expulsão do deputado.
Feldman disse à Folha que a decisão municipal difere da postura que o PSDB nacional adotou em relação à Rede.

"Tenho tido um diálogo o mais transparente possível com a direção nacional do partido. Nunca deixei de comunicar todos os meus passos na criação da Rede", afirmou.

Ele negou que esteja em discussão sua eventual candidatura pela sigla de Marina e considerou "obscurantista" a decisão do diretório municipal tucano.
"Não estranho que uma atitude dessas seja tomada por um diretório comandado pelo Milton Flávio, e ela em nada combina com a postura dos grandes lideres tucanos, como FHC, Geraldo Alckmin, Aécio Neves do PSDB e José Serra", afirmou.


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