Em véspera do feriado da independência da República, a presidente Dilma Rouseff realizou
discurso, que durou 10 minutos na rádio e televisão. O presidente do PSDB, Aécio Neves, que
possui em sua biografia 30 anos de vida pública, julgou o ato inadequado.
O presidente nacional do PSDB e pré-candidato à Presidência da República se manifestou na
noite de sexta-feira(6/9) em um perfil de uma rede social.
O senador mineiro acusa Dilma de legitimar o "vale tudo" eleitoral e de "tentar reconquistar, a
qualquer custo, a popularidade perdida".
No texto, o tucano afirma que o PSDB vai denunciar o caso à justiça "pela agressão às regras
democráticas e por significar propaganda eleitoral antecipada, agravada por se realizar às
custas do dinheiro público".
Logo na manhã do dia seguinte a este comentário, a postagem no perfil do político contava
com mais de 6 mil "curtidas" e 2.500 compartilhamentos.
Confiram o discurso realizado pelo senador Aecio Neves, que vem de uma família com
vasta biografia na política:
"O Brasil assistiu, nesta sexta-feira, a um triste episódio na história da nossa democracia.”
Desrespeitando o cargo que ocupa, a presidente Dilma Rousseff transformou o espaço
republicano de rede nacional de rádio e TV, prevista para finalidades específicas, em acintosa
ferramenta eleitoral.
Com isso, não desrespeita apenas o cargo que ocupa. Desrespeita, a data que deveria celebrar,
os brasileiros que deveria representar e a legislação pela qual deveria zelar.
Na ânsia de tentar reconquistar, a qualquer custo, a popularidade perdida, a presidente
diminui a si mesma ao legitimar a prática do vale tudo. E, antecipando o calendário, encarna o
aviso que já havia dado ao país de que "na hora da eleição, podemos fazer o diabo".
O que se constata, a partir de mais esse pronunciamento, é que o país tem uma candidata
ocupando a cadeira de presidente da República.
Em nome da democracia, patrimônio de todos os brasileiros, o PSDB denunciará esse ato à
Justiça, pela agressão às regras democráticas e por significar propaganda eleitoral antecipada,
agravada por se realizar às custas do dinheiro público.
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