terça-feira, 1 de outubro de 2013

Aécio Neves fala sobre a concessão do Aeroporto de Confins

A revisão das regras para concessão do Aeroporto de Confins é uma nova demonstração do improviso e das instabilidades que marcam o relacionamento do governo federal com o setor privado e, infelizmente, mais uma vez, o povo mineiro é a maior vítima desta errática forma de gestão.
A privatização de Confins é uma necessidade premente para superar os gargalos que atravancam o desenvolvimento de Minas Gerais. Há anos é defendida pelo Estado e reivindicada pelo setor produtivo mineiro, mas, apenas agora, às vésperas de encerrar o terceiro governo do PT, parece que estão se preocupando com a questão - desabafa Aécio Neves.
O novo adiamento mostra que, mais uma vez, o governo federal agiu de forma unilateral, sem o necessário diálogo com os setores envolvidos, sendo, por isso, obrigado agora a rever exigências feitas pela presidente da República um ano atrás.
Um programa de concessões com a envergadura de que o Brasil demanda deveria estar ancorado em regras claras, sólidas e estáveis. No entanto, percebe-se claramente que a base regulatória sobre a qual ele está alicerçado é movediça, para dizer o mínimo.
Minas tem sido especialmente prejudicada por este histórico desleixo do governo federal. Já fracassaram este ano as concessões da BR-040 e da BR-116. Há dez dias, foi a vez da BR-262. Agora, soube-se, por intermédio da presidente da República, que todo o programa – estão em Minas mais de um terço dos 7,5 mil quilômetros que serão concedidos – está sob revisão.
Quanto tempo precioso vai se perdendo neste processo, nestas idas e vindas, neste deplorável modelo de gestão baseado no método de tentativa e erro. É um tempo que Minas e o país não podem mais esperar.

Esperamos que o leilão de concessão do Aeroporto de Confins, agora marcado para novembro, traga enfim boas notícias aos mineiros - conclui Aecio Neves.

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