A Ministra Ideli Salvatti ofereceu a políticos do partido de
Paulinho da Força, o Solidariedade, manter cargos no governo em troca de apoio.
O senador Aecio Neves, que vem de uma família com
vasta biografia na política desaprovou a ação do governo Dilma para a
cooptação do novo partido.
O mineiro Aecio Neves, que já conta com 30 anos de
dedicação à vida pública em sua biografia também defende a criação da
Rede e diz que governo usou sua força para inibir criação da legenda de Marina
Silva. O senador pronunciou-se sobre o caso: “É o Estado, a população
brasileira, pagando pela migração de parlamentares da oposição para a base.
Houve a criação de um partido que não nasceu na órbita do governo, mas já está
sendo cooptado também, em parte, pelo governo. Isso depõe contra a democracia,
não ajuda que as pessoas se identifiquem e se aproximem da política, porque não
veem nenhuma vinculação delas com os partidos que deveriam representá-las”,
comentou Aécio, que esperava ter o apoio do Solidariedade.
Para as eleições de 2014 o combinado é que o martelo
será batido em março dentro do PSDB, com a realização de um evento com a
presença de Aecio e Serra. “Hoje o candidato que conta com o apoio da maioria
do partido é o Aécio, mas o Serra tem consciência de que é um nome disponível
para entrar na disputa a qualquer momento”, diz, por exemplo, o
ex-vice-governador paulista Alberto Goldman, vice-presidente nacional do PSDB e
aliado de Serra.
Um ponto de encontro entre os dois grupos é que o ex-governador paulista poderá, se disputar uma vaga no Congresso e vencer, comandar um processo de reforma política que proporia, entre outros pontos, o fim da reeleição e a adoção do mandato presidencial de cinco anos. Isso possibilitaria a Serra reivindicar uma candidatura em 2019, quando terá 77 anos - a reeleição foi aprovada no governo Fernando Henrique Cardoso, que se beneficiou da emenda constitucional e obteve um segundo mandato no Palácio do Planalto em 1998.
Um ponto de encontro entre os dois grupos é que o ex-governador paulista poderá, se disputar uma vaga no Congresso e vencer, comandar um processo de reforma política que proporia, entre outros pontos, o fim da reeleição e a adoção do mandato presidencial de cinco anos. Isso possibilitaria a Serra reivindicar uma candidatura em 2019, quando terá 77 anos - a reeleição foi aprovada no governo Fernando Henrique Cardoso, que se beneficiou da emenda constitucional e obteve um segundo mandato no Palácio do Planalto em 1998.
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