sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Wilson Santos alerta que PSDB prioriza palanque de Aécio Neves e chapas proporcionais

Num momento em que se vê à margem da discussão da disputa pelo governo de Mato Grosso, o PSDB decidiu priorizar o fortalecimento do palanque para o presidenciável tucano Aécio Neves e a montagem de chapas à Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa. A explicação partiu do ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, que faz parte da Executiva do PSDB, ao justificar o fato de os tucanos não terem candidato próprio ao Palácio Paiaguás, em 2014, pela primeira vez, em mais de duas décadas.
“O PSDB é como todo partido político fora do poder: definhou. Mas possui uma bela folha de serviços prestados para Mato Grosso e para o Brasil”, oberva ele. Os tucanos chegaram a ter 68 prefeitos – do total de 141 – e quase 400 vereadores quando Dante de Oliveira foi governador (1995-2002). Hoje conta com apenas quatro.

Santos enaltece o governo Dante, considerando-o responsável por equacionar o problemática energética, trazer o gás natural da Bolívia e fazer os trilhos da Ferronorte chegar a Mato Grosso. “Ele lançou as bases do Estado no qual vivemos hoje. Mato Grosso vive um novo ciclo ‘do ouro’. É o boom um econômico graças ao que foi lançado por Dante”, afiança o ex-prefeito da Capital.
Em todas as eleições, desde 1990, o PSDB esteve na chapa majoritária: Luiz Soares (1990), numa candidatura destinada para a construção da legenda; Dante de Oliveira (1994-98), Antero Paes de Barros (2002-06) e Wilson Santos (2010). No próximo ano, pela primeira vez, os tucanos ficam fora.
Na disputa pela Presidência da República, o senador mineiro Aécio Neves possui chances reais de vitória. “É um nome que está aí e o PSDB está muito bem servido. Vamos construir um palanque forte para Aecio Neves em Mato Grosso”, emenda Wilson.

“Conseguimos sobreviver em 12 anos de oposição. Agora, vamos fazer uma campanha franciscana, para eleger dois deputados federais e quatro estaduais, para tomar novos rumos”, explica Santos, em entrevista exclusiva na redação do Olhar Direto.
Wilson Santos ainda não decidiu se irá disputar ou não mandato eletivo, em 2014. E o principal entrave está dentro de sua própria casa: a esposa Adriana Bussiki e os filhos são contrários à sua volta para a vida pública. Sem a s profundas olheiras do tempo em que era prefeito, Wilson cita que teve mais tempo para cuidar da família e não viverá mais “naquela loucura política”, obrigado a ficar 24 horas por dia se dedicando ao mandato.

E avisa que não disputa mais nenhuma eleição sob pressão. “Em 2010, eu fui Convocado pelo partido. Intimado! Pressão eu não aceito mais”, resume.

Wilson Santos revela que retomou à antiga profissão de antes dos mandatos eletivos: professor. Ele dá aulas de história na rede privada de ensino, em cursinhos preparatórios para concursos públicos.

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